A Cooperativa Vinícola Aurora recebeu nesta terça-feira (27) uma comitiva de 15 juízes e desembargadores do trabalho de todas as regiões do país para uma visita institucional. As autoridades estão em Bento Gonçalves nesta semana para o seminário “Direito Fundamental ao Trabalho Decente”. O encontro ocorreu na unidade Matriz da Aurora.
A iniciativa partiu do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª região (TRT4) e da assessoria jurídica da cooperativa com o objetivo de apresentar de forma mais detalhada o que a Aurora tem feito para transformar um cenário que era de informalidade histórica no setor vitivinícola em um modelo de programa de boas práticas trabalhistas.
Durante o encontro, os executivos da Cooperativa Vinícola Aurora relataram as ações realizadas desde abril de 2023, que incluem mudanças quanto à contratação direta de trabalhadores temporários pelos associados e o fim da terceirização pela companhia para o período da safra de uvas. Todos os 1,1 mil cooperados foram orientados para que estivessem aptos a contratar de maneira formal os safristas, sobre as condições ideais de alojamento, alimentação, uso de equipamento de proteção individual (EPI), entre outras iniciativas de garantia de condições de trabalho decente.
O vice-presidente do TRT-4, Alexandre Corrêa da Cruz, elogiou as iniciativas da Aurora, que garantem a continuidade de uma organização de extrema importância social, econômica e cultural para a comunidade em que está inserida.
“Esse movimento que a Aurora fez no sentido de revisar as práticas de contratação em relação aos cooperativados e estabelecer esse compliance interno merecem ser destacadas. Num sentido mais amplo, o setor aumentou a quantidade de trabalhadores formais, com carteira de trabalho assinada em toda a região. É um trabalho que tem tudo a ver com a marca Aurora, com a excelências dos seus produtos e com a sua história”, afirmou.
O presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Vinícola Aurora, Renê Tonello, relatou a modernização dos processos internos que estão garantido uma colheita dentro da normalidade no âmbito trabalhista, tanto na parte da indústria como no campo. Também lembrou que a Aurora é formada por famílias de pequenos produtores de uva, que têm, em média, 2,5 hectares de propriedade.
“A decisão de não terceirizar a mão de obra durante a safra tem se mostrado acertada, com uma vindima sem sobressaltos. Cabe ressaltar o comprometimento dos nossos cooperados, que abriram as portas das suas propriedades, fizeram as melhorias necessárias e se capacitaram para contratar os trabalhadores temporários com carteira assinada, garantido todos os direitos e as melhores condições possíveis”, reforçou o presidente.
Boas práticas, compliance e ESG
Todos os 1,1 mil associados foram orientados sobre as formas de contratação, condições de alojamento para safristas, entre outros itens previstos no programa de Boas Práticas Agrícolas (BPA). Um dos destaques da iniciativa é o estímulo à mecanização durante a colheita pela cooperativa, com a troca das tradicionais caixas de 20 quilos para os bins com capacidade para até 500 quilos, com o auxílio de empilhadeiras. A medida visa reduzir o esforço excessivo durante a safra, proporcionando mais saúde e bem-estar aos cooperados e funcionários.
A Aurora ainda aperfeiçoou os processos internos, que inclui as áreas de compliance e ESG, e que ajudarão a garantir a continuidade do trabalho focados no trabalho decente em todos os elos da cadeia produtiva.
Pela Aurora, também participaram do encontro Rodrigo Arpini Valerio (diretor de Marketing e Vendas), Roberto Lazzarini (diretor Industrial e de Produção), Rui Ficagna (diretor Financeiro e de Controladoria), Maurício Bonafé (gerente Agrícola), Ana Maria de Paris Possamai (gerente de Turismo) e o advogado Camilo Gomes de Macedo.
Assessoria de imprensa da Cooperativa Vinícola Aurora
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