A Cooperativa Vinícola Aurora abriu as portas nesta terça-feira (12) para apresentar as ações voltadas às boas práticas trabalhistas aos desembargadores e presidentes do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª região (TRT4), Francisco Rossal de Araújo (gestão 2021-2023) e Ricardo de Almeida Hoffmeister Martins Costa (2023-2025). No encontro os executivos da cooperativa relataram as iniciativas realizadas ao longo do ano, que incluem mudanças quanto à contratação direta de trabalhadores temporários pelos associados e o fim da terceirização pela companhia para o período da safra de uvas.
O atual presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª região (TRT4), Francisco Rossal de Araújo, destacou a Aurora como um patrimônio do Rio Grande do Sul e do país que precisa ser valorizado e preservado. Ele mencionou a maturidade e a coragem da cooperativa em estabelecer um programa robusto de boas práticas trabalhistas que garante a sua sustentabilidade.
“A Aurora está dando um grande passo para aperfeiçoar suas relações trabalhistas e se tornar um exemplo para todo o setor vitivinícola. É importante essa demonstração de seriedade e de comprometimento, com a observância da legislação do trabalho no Brasil. A Aurora, como líder deste processo, serve de referência aos pequenos e médios produtores da região de que é possível fazer essa transformação”, relatou.
Na mesma linha, Ricardo de Almeida Hoffmeister Martins Costa afirmou que os movimentos da Aurora estão em sintonia com a modernização das companhias que se preocupam com a importância social da sua marca e com o que agrega à comunidade em que está inserida.
O presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Vinícola Aurora, Renê Tonello, relatou como a empresa vem modernizando os seus processos internos para que a próxima colheita ocorra dentro da normalidade. O dirigente apontou como um dos principais desafios a adequação e preparação das famílias cooperadas para que estejam aptas a contratar diretamente os trabalhadores safristas com carteira assinada, garantindo todos os benefícios previdenciários e de proteção social previstos na CLT.
“O que ouvimos dos desembargadores é que estamos no caminho certo. É um trabalho contínuo, que não se encerra com a safra. Temos a convicção de que os nossos cooperados estão cientes e aptos a receber os trabalhadores na sua propriedade, dentro das normas estabelecidas em lei”, reforçou.
As medidas tomadas pela Aurora no âmbito das boas práticas agrícolas foram relatadas pelo gerente Agrícola da cooperativa, o engenheiro agrônomo Maurício Bonafé. Já o trabalho relacionado às questões trabalhistas e de proteção de dados foram apresentados pelos advogados Camilo Gomes de Macedo e Cristhian Homero Groff.
Bonafé deu ênfase à atuação da equipe agrícola durante o ano inteiro junto aos cooperados. Segundo ele, todos os 1,1 mil associados foram instruídos sobre as formas de contratação, condições de alojamento para safristas entre outros itens previstos no Programa de Boas Práticas Agrícolas (BPA). Um dos destaques do BPA é o estímulo à mecanização durante a colheita pela cooperativa, com a troca das tradicionais caixas de 20 quilos para os bins com capacidade para até 500 quilos, com o auxílio de empilhadeiras.
Pela Aurora, também participaram do encontro Celito César Bortoli (vice-presidente), Ivan Marini (secretário), Rodrigo Arpini Valerio (diretor de Marketing e Vendas), Roberto Lazzarini (diretor Industrial e de Produção) e Rui Ficagna (diretor Financeiro e de Controladoria).
Vídeos com desembargadores Francisco Rossal de Araújo e Ricardo Martins Costa e com presidente da Aurora, Renê Tonello. Crédito vídeos: Jean Tomazi
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