Não há dúvidas de que os bons vínculos e a confiança são a base do cooperativismo. E a parceria com o cooperado nasce de uma dedicação que nasce no campo e se espalha por toda a comunidade.
É nas mãos de quem trabalha a terra que a essência da Vinícola Aurora ganha vida. Nosso trabalho é coletivo, dando prioridade à produção de uvas, bem como o compromisso comum com o crescimento de todos.
“Ser cooperado da Aurora é como fazer parte de uma grande família, mesmo em alguns momentos de discordância, sentamos e conversamos, e tentamos fazer um acordo para ter um crescimento futuro”, conta o cooperado Cristiano Gabardo.
Nesse mesmo sentido, o cooperado Maicon Roman pontua: “Tenho orgulho em poder fazer parte de uma das maiores cooperativas, com muitas medalhas já conquistadas e sendo referência para muitos produtores que se espelham na cooperativa.”
O cooperado Vinicius Dalloglio compartilha o mesmo sentimento. Segundo o produtor: “Tem aquela frase que muita gente fala: ‘dá um orgulho que tá loco!’. A gente ouve muito isso na cooperativa e é real”.
“Os que iniciaram a cooperativa lá atrás tiveram coragem e acreditaram em um futuro melhor. Hoje, fazer parte de toda essa história da nossa cooperativa é, com certeza, um orgulho. Não só pra mim, mas pra minha família também. Quem é que não tem orgulho da Cooperativa Vinícola Aurora, aqui em Bento, na região, no Brasil? Então, sim, a palavra que me define em fazer parte dessa cooperativa é orgulho”, fala.
E para mostrar um pouco mais dessa rotina que combina tradição, inovação e espírito cooperativo, os cooperados Cristiano Gabardo, Vinícius Dalloglio e Maicon Roman compartilham, em mais detalhes, o que significa ser parte da Vinícola Aurora na prática.
Entre as videiras, o tempo e o cuidado: o dia a dia do cooperado
De modo geral, o dia a dia passa pelas parreiras, com os produtores acompanhando cada estágio da videira, respeitando o ritmo da natureza. Mas há outras atividades que fazem parte da rotina do cooperado.
“Basicamente, o tempo é dedicado aos manejos das videiras, respeitando cada fase da mesma”, conta Cristiano Gabardo, que dedica seu trabalho à cultura da uva, mas também participa “de reuniões promovidas pela cooperativa na busca de conhecimento para aplicá-lo à atividade”.
O cuidado com a produção é, para Cristiano, um compromisso de qualidade. Ele revela que busca excelência no cuidado com as videiras, “fazendo todas as recomendações agronômicas para ter uma safra de qualidade”.
Maicon Roman também vive o cotidiano do campo com zelo e constante aprendizado. Sobre as suas atividades como produtor e cooperado da Vinícola Aurora, ele destaca: “Cuidar das parreiras, participar das reuniões, cursos e dias de campo que a cooperativa nos proporciona.”
A mesma dedicação também é garantida por Maicon. O produtor ressalta que procura sempre ter uma produção com qualidade. Por isso, está sempre em busca de novas tecnologias para o campo.
Assim como Cristiano e Maicon, Vinícius Dalloglio também conta com um dia a dia com diversas tarefas. “A rotina como cooperado envolve participar de reuniões, palestras técnicas e assembleias. […] E as reuniões com cooperados fazem a diferença no dia a dia […] Outras atividades frequentes incluem a compra de produtos da cooperativa na Aurora, acompanhar do dia a dia das notícias da Aurora, muitas vezes por meio do próprio conselheiro”.
No cooperativismo, o trabalho de cada um fortalece o todo. O cuidado individual com a produção das uvas se transforma em resultado coletivo, e é essa consciência que move os cooperados: a coletividade.
“Sempre temos que pensar no coletivo. Se produzirmos e entregarmos qualidade – e se todos pensarem assim -, todos os cooperados são beneficiados. Por isso, é importante, no sentido de qualidade, sempre pensar no coletivo, porque só funciona se todos pensarem de uma mesma forma”, pontua Vinícius.
Inovação com raízes na tradição
Como vimos, tudo parte da coletividade. Não à toa, o cuidado com a terra também se renova com o conhecimento compartilhado. Para os cooperados, o apoio técnico da Vinícola Aurora é um dos pilares que sustenta a busca por qualidade e inovação.
“Percebemos que a Aurora busca constantemente a qualidade, principalmente por meio da equipe técnica dos agrônomos, das reuniões técnicas, das feiras e das visitas às propriedades. Tudo isso, sem dúvida, faz com que nós, produtores, busquemos sempre mais qualidade e inovação técnica”, comenta Vinicius.
“A Aurora ajuda a gente com a inovação, a feira Vitis Aurora e os dias de campo ajudam a adquirir novos conhecimentos para aplicar na propriedade”, destaca Cristiano.
Já Maicon reforça a importância dessa presença constante por meio de palestras e dias no campo: “A cooperativa está sempre acompanhando o cooperado para que possamos trabalhar com mais qualidade e inovação.”
Ainda, Vinícius complementa: “O apoio dos técnicos da cooperativa é fundamental para resolver problemas de produção ou com equipamentos, e isso tem uma consequência direta: produtos de melhor qualidade. Esse acompanhamento gera um sentimento de segurança e amparo, algo que só quem é cooperado sente, porque fora de uma S/A esse tipo de parceria e ligação praticamente não existe. Essa relação especial é única para nós que fazemos parte da cooperativa.”
União e coletividade são prioridade da cooperativa
Em meio às videiras e aos encontros promovidos pela cooperativa, nasce um sentimento de pertencimento que vai além dos negócios.
“A união entre os cooperados é como se você estivesse numa grande família. Talvez, se um dia você precise, tem alguém para contar”, resume Cristiano.
Essa noção de parceria está presente também nas palavras de Vinícius: “A palavra cooperativa vem de cooperar. Ela já diz como devemos agir. Se hoje temos uma cooperativa forte e sólida, foi graças à união dos associados em tomar as decisões certas.”
Para Maicon, o trabalho conjunto é o que permite alcançar objetivos maiores: “O trabalho em conjunto consegue realizar coisas que uma pessoa só não conseguiria. Assim, em grupo, fortalecemos a comunidade.”
Além disso, como Maicon lembra, é graças à parceria entre os associados, às reuniões com os cooperados da Vinícola Aurora e às trocas de ideias que é possível “ter uma produção com melhor qualidade”.
E a Vinícola Aurora busca, de fato, representar uma rede de apoio e solidariedade que se manifesta em cada reunião, em cada troca de experiência e em cada nova safra. Afinal, o cooperativismo é a base de tudo!
Nesse sentido, Vinicius afirma: “Quando estudei viticultura e enologia, há muitos anos, tivemos uma matéria sobre cooperativismo no IFRS. Ali, aprendi muito sobre trabalhar em conjunto, e essa lição eu levo até hoje no meu dia a dia: na família, na comunidade e na propriedade como um todo”.
“Para mim, as decisões são mais seguras quando pensadas coletivamente, e a solução dos problemas se torna muito mais fácil. Tudo flui com mais rapidez, e conseguimos tomar decisões melhores, seja na família, na comunidade ou com outras pessoas que entendam do assunto. O cooperativismo mudou totalmente a minha forma de pensar e de enxergar as coisas em todos os sentidos”, completa o cooperado.
De geração para geração: família, comunidade e orgulho
O cooperativismo Aurora não se limita ao trabalho! Ele se espalha pelos lares, pelas conversas e pelos valores compartilhados entre gerações.
“A minha família participa indo aos encontros, nas reuniões, e a gente vai propriamente na cooperativa, no setor agrícola, na direção. Tem canais diretos de conversa”, conta Cristiano, ao que Maicon completa: “A família participa do manejo das parreiras, das palestras e acompanha o andamento da cooperativa”.
Vinícius também enxerga a cooperação como algo que se aprende e se transmite dentro de casa: “Toda a família participa. A minha, por exemplo, comparece a algumas reuniões, e minha esposa faz parte do grupo das mulheres, participa de encontros e feiras, e acompanha o dia a dia e as notícias da cooperativa”.
Com isso, há um senso de coletividade que começa na família. “A gente troca ideias constantemente. Tenho uma filha que estuda agropecuária e está seguindo nesse ramo, então também discutimos muitos assuntos. Às vezes há divergências, mas, de forma geral, a participação da família é diária em algum aspecto da cooperativa”, explica Vinícius.
Entre valores e memórias, o sentimento que une os três cooperados é o mesmo: orgulho. E isso se reflete nos valores. Para Cristiano, “os valores que mais marcaram é a dedicação, o comprometimento e a amizade”. Já para Maicon, “amizade, união e respeito”.
Para Vinícius, o companheirismo. “A união é fundamental. Acho que, se não fosse pela união, hoje não estaríamos aqui falando da cooperativa. E a persistência também é muito importante, porque sempre acreditamos que amanhã pode ser melhor e melhor ainda”, comenta.
Cooperar é cultivar juntos
Entre fileiras de videiras e laços de amizade, o cooperativismo da Vinícola Aurora se renova a cada safra. É o resultado do trabalho de famílias que acreditam no poder do coletivo, da troca e da confiança mútua.
Como resume Vinícius: “Na cooperativa, o ‘eu’ praticamente não existe. É o ‘nós’. Então, em todos os sentidos, seja como produtor, funcionário, cliente ou diretor, quem quer que seja precisa pensar no coletivo, porque é assim que as coisas acontecem com mais facilidade”.
E é esse “nós” – construído com dedicação, companheirismo e amor pelo que se faz – que faz da Vinícola Aurora uma comunidade em movimento, que carrega um pouco da história, da união e do orgulho de quem acredita que cooperar é, acima de tudo, crescer juntos.
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